Távora, Luís Gonzaga de Lencastre e (1937-1993)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Távora, Luís Gonzaga de Lencastre e (1937-1993)

Forma(s) paralela(s) de nome

  • Marquês de Abrantes (10.º)

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

n. 1937 - m. 1993

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Luís Gonzaga de Lencastre e Távora assumia a representação do título de 10.º Marquês de Abrantes. Foi um notável investigador em sigilografia, heráldica e genealogia, tendo publicado vasta obra sobre estes temas, bem como diversos estudos baseados no acervo da Casa de Abrantes.
Para a sucessão da casa, cfr. a informação constante no DigitArq do ANTT (citado em "Fontes"): "O título de 1.º Conde de Abrantes foi concedido por D. Afonso V, em 1476, a Lopo de Almeida, alcaide-mor de Abrantes, Punhete (actualmente Constância) e Torres Novas, senhor do Sardoal, Mação e Amêndoa e vedor da Fazenda (1471), mordomo-mor, contador-mor e escrivão da puridade da Rainha D. Joana. Casou com D. Brites da Silva, camareira-mor da Rainha D. Isabel, filha de Pedro Gonçalves Malafaia, rico homem, vedor da Fazenda.
O título não foi renovado nos descendentes do 3.º Conde, D. Lopo de Almeida, o fundador do convento de Santo António de Abrançalha (c. 1526), depois transferido para Abrantes.
António de Almeida, 9.º e último alcaide-mor de Abrantes, morreu solteiro e sem geração. Foi aos descendentes de sua irmã, D. Isabel de Mendonça, condessa de Penaguião pelo casamento com D. João Rodrigues de Sá, 1.º Conde de Penaguião, que coube a representação da Casa de Abrantes.
Filipe III dispôs da Casa e do título a favor do Marquês de Porto Seguro, D. Afonso de Lancastre, da Casa dos Duques de Aveiro (1635), que teve o título de Duque de Abrantes, em Espanha, o qual não foi reconhecido em Portugal.
Após a Restauração o título foi renovado por D. João IV (1645) em D. Miguel de Almeida um dos conjurados de 1640, do seu Conselho e mordomo-mor da rainha D. Luísa de Gusmão, tendo sido o 4.º Conde de Abrantes. Morreu sem geração, ficando como única herdeira da Casa D. Isabel de Mendonça, condessa de Penaguião.
D. João V, em 1718, mudou o título de Marquês de Fontes para o de Marquês de Abrantes ao 7.º conde de Penaguião e 3.º marquês de Fontes, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Meneses (1676-1733), terceiro filho do 4.º conde de Penaguião e 1.º marquês de Fontes, nascido em 1676, sendo assim o 1.º Marquês de Abrantes. Recebeu os senhorios da vila de Abrantes, do Sardoal, dos concelhos de Sever, Penaguião, Gondim, Fontes, Gondomar, Vila Nova de Aguiar de Sousa, Bouças, Gaia e honra de Sobrado. Foi capitão, alcaide-mor e governador das armas do Porto, das fortalezas de São João da Foz e de Nossa Senhora das Neves de Leça (Matosinhos), alcaide-mor de Abrantes, Punhete, Amêndoa e Mourão, comendador de Santiago do Cacém e de São Pedro de Faro, da Ordem de Santiago, e de São Pedro de Macedo da Ordem de Cristo. Casou com D. Isabel de Lorena, filha dos 1os Duques de Cadaval.
O 5.º marquês de Abrantes e 7.º conde de Vila Nova de Portimão, D. Pedro de Lancastre da Silveira Castelo Branco Sá e Meneses, e seu filho, D. José Maria da Piedade de Lancastre Silveira Castelo Branco de Almeida Sá e Meneses, 6.º marquês, foram prisioneiros de guerra em França, só tendo sido libertos depois da Guerra Peninsular.
O 7.º marquês, D. Pedro Maria da Piedade de Alcântara Xavier de Lancastre, conde de Penaguião e de Vila Nova de Portimão, foi apoiante dos miguelistas. Julgado quando da vitória liberal, foi absolvido pelo Conselho de Guerra.
Foi 8.º Marquês, já durante o regime republicano, o 12.º conde de Vila Nova de Portimão, D. João Maria da Piedade de Lancastre e Távora, nascido em 1864, casado com D. Maria Carlota de Sá Pereira de Meneses Pais do Amaral, da Casa dos Condes da Anadia.
Foi 9.º Marquês (1948), representante dos títulos de Vila Nova de Portimão, da Sortelha e de Penaguião, D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora, nascido em 1887. Casou com D. Maria Emília do Casal Ribeiro Ulrich.
Seu filho e herdeiro, D. Luís Gonzaga de Lancastre e Távora (1937-1993), 10.º marquês de Abrantes, foi casado com D. Maria João de Carvalho Gomes de Castro, filha dos 4os Condes de Castro. Publicou numerosos estudos sobre genealogia, sigilografia e heráldica.
É 11.º marquês de Abrantes D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora, filho do anterior. É detentor dos títulos de Conde de Penaguião, Conde de Vila Nova de Portimão, Marquês de Abrantes, Marquês de Fontes."

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Melo, Briolanja de ([c.1510]-1541) (n. [c.1510] - m.1541)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

c.1509-1541

Descrição da relação

Briolanja de Melo foi casada com João Mendes de Vasconcelos, morgado do Esporão

Entidade relacionada

Vasconcelos, João Mendes de ([?]-1541) (n. [?] - m. 1541)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1489-1541

Descrição da relação

João Mendes de Vasconcelos foi morgado do Esporão

Entidade relacionada

Vasconcelos. Família, morgados do Esporão (1489-1653) (1489-1653)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

O morgadio do Esporão veio a pertencer à Casa dos Marqueses de Abrantes por via sucessória, através dos condes de Figueiró e dos condes de Vila Nova de Portimão

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2015-05-01; 2015-06-26.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

Notas:
Seguimos a informação que está no DigitArq do ANTT (cfr. "Fontes"). Como aí se refere, a informação não está tratada arquivisticamente e não existem estudos disponíveis sobre a incorporação na TT. Foi portanto impossível estabelecer de forma mais precisa os produtores do fundo, a história deste, a separação dos diferentes ramos familiares presentes e respectiva produção documental. Apenas a história custodial do acervo permitiria saber como se transmitiu a documentação dos Morgados do Esporão no acervo relativo à "Casa de Abrantes" até à sua entrada na Torre do Tombo. Optou-se pela inserção do último produtor/ acumulador, Luís Gonzaga de Lencastre e Távora, a quem a custódia do arquivo foi entregue, segundo informação do DigitArq do ANTT.

Fontes:
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - DigitArq [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . [Consult. 1, maio 2015]. Fundo CABT - Casa de Abrantes. Disponível em WWW: < URL: http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3908153 >.

Notas de manutenção

Criado por Maria de Lurdes Rosa.