Duques de Bragança (1442-1910)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Duques de Bragança (1442-1910)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

1442-1910

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

O 1.º duque de Bragança foi D. Afonso, filho bastardo do rei D. João I.
É no século XIV que está a origem patrimonial da Casa de Bragança, sobretudo nos bens que haviam pertencido ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, filho bastardo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, prior do Hospital, da linhagem dos Pereira. A única filha de D. Nuno, D. Brites Pereira, casou-se com o infante D. Afonso, em 1401. Na década de 40 desse século, Bragança foi doada a D. Afonso, conde de Barcelos, e foi-lhe então atribuído o título ducal em 1442.
D. Nuno Álvares Pereira e D. João I fizeram importantes doações aos seus filhos e os bens imóveis, as rendas e direitos da Casa não deixaram de aumentar nos reinados seguintes. Em 1478, no tempo do 3.º duque não havia senhorio que o igualasse. Por isso, D. João II procurou combatê-lo, acusou o duque de traição e mandou-o degolar em 1483. Durante o reinado de D. Manuel I, a Casa de Bragança foi reabilitada e os membros que estavam exilados em Castela regressaram ao reino. Durante a vida do 5.º duque, D. Teodósio, o poderio material da Casa e os seus privilégios aumentaram. E, ainda no século XVI, os duques mudaram-se para Vila Viçosa. Na sequência da crise sucessória de 1580, D. João, o 8.º duque, procurou que lhe fossem reconhecidos os direitos ao trono e conseguiu, sendo aclamado, a 1 de dezembro de 1640, D. João IV, rei de Portugal. A partir de 1640, a história dos duques de Bragança funde-se com a dos Reis de Portugal até ao fim da monarquia, em 1910. O atual representante da família é Duarte Pio de Bragança, neto de D. Miguel I.

contexto geral

Zona das relações

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-11-07; 2015-05-20.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

CUNHA, Mafalda Soares da – Linhagem, parentesco e poder. A Casa de Bragança (1384-1483). Lisboa: Fundação da Casa de Bragança, 1990.

SERRÃO, Joaquim Veríssimo – “Bragança, Casa de”. In SERRÃO, Joel (dir.) - Dicionário de História de Portugal. Porto: Livraria Figueirinhas, [s.d.], vol. 1, p. 371-372.

Notas de manutenção

Criado por Filipa Lopes.