Descendentes dos Figueiredos "escrivães da Fazenda", no século XVIII a família pertence à chamada "primeira nobreza de corte". O apelido da família resulta do casamento de Madalena Luísa de Lencastre (que utilizou sempre o nome da mãe , mas que era, na realidade, Figueiredo Cabral) e de Vasco da Câmara): o filho de ambos, Pedro da Câmara de Figueiredo Cabral, foi estribeiro-mor e camarista de D. Pedro III. Já o seu filho utiliza o nome que se cristalizou: D. Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da Câmara. Amigo de infância do príncipe D. João, Vasco Manuel foi porteiro-mor, pertenceu ao conselho de D. João VI, foi gentil-homem da sua Câmara, presidente da Junta da Administração do Tabaco e deputado da Junta dos Três Estados do Reino. No ano de 1805 D. Vasco Manuel recebeu o título de conde de Belmonte, renovado nas gerações seguintes excepto na de José Maria de Figueiredo Cabral da Câmara, o qual, por simpatizar com os ideais do partido miguelista, não se encartou no título.