Família Figueiredo Cabral da Câmara

Zona de identificação

Identificador

PT/FCC/

Forma autorizada do nome

Família Figueiredo Cabral da Câmara

Forma(s) paralela(s) de nome

Outra(s) forma(s) do nome

Tipo

  • Privado

Zona de contato

 

Maria João da Câmara Andrade e Sousa

Tipo

Endereço

Endereço

Lisboa, Portugal

Localidade

Região

Nome do país

Código Postal

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Nota

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História

A família Figueiredo Cabral da Câmara, enquanto tal, tem origem no século XVIII com o casamento de Madalena Luísa de Lencastre com Vasco da Câmara. Madalena Luísa era filha de Pedro de Figueiredo e neta de Margarida de Meneses Cabral. Embora tenha utilizado o nome da sua mãe, fundou um morgado que obrigava ao uso do nome Figueiredo. Por outro lado foi ela que herdou a chamada Casa de Belmonte, por seu primo, Caetano Francisco Cabral, último senhor da linhagem dos Cabrais, senhores de Belmonte, ter morrido sem descendência legítima. Pela sua dimensão, significado e antiguidade, o título nobiliárquico que o seu descendente, Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da Câmara, recebe é sobre esta Casa. Apesar destas circunstâncias, a documentação do Arquivo mais antiga pertence ao ramo Figueiredo, uma linhagem com origens medievais, que serviu os reis de Portugal de várias formas, mas também esteve, desde cedo, ligada à Casa de Bragança. No século XV Henrique de Figueiredo, além de acompanhar D. Afonso V na batalha de Toro, foi seu escrivão da Fazenda, bem como de D. João II. É dele que descende o ramo da linhagem que vem a coligir a documentação que fará parte do Arquivo da Casa de Belmonte: o seu filho primogénito presumivelmente nascido no último quartel de Quatrocentos, foi Rui de Figueiredo, também escrivão da Fazenda o qual fundou, com Maria Correia sua mulher, o primeiro morgado que obriga ao uso deste nome. Adoptando progressivamente a primogenitura e a varonia, a linhagem dos Figueiredos vai estabelecendo alianças com outras as linhagens, apoiada igualmente numa estratégia de acumulação patrimonial, quer através do uso morgadio, quer através da herança de propredades de parentes afastados. Por outro lado, as opções políticas em momentos conturbados, jogaram a seu favor, como a participação activa de Rui de Figueiredo de Alarcão e de seu irmão, Luís Gomes de Figueiredo, na conjura de 1640.
No século XVIII a família é designada sobretudo para cargos militares e palatinos, mantendo-se próxima da família real. Finalmente, em 1805, Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da Câmara obteve a titulatura de conde de Belmonte.

contexto cultural e geográfico

Mandatos/Fontes de autoridade

estrutura administrativa

Políticas de gestão e entrada de documentos

Prédios

Acervo

Arquivo de família com 30 m. de documentação linear que se encontra ainda num dos locais de produção. Agrupa documentação relacionada com a linhagem Figueiredo - desde o século XVI - e com a chamada Casa de Belmonte - a partir do século XVIII. Contém documentação de carácter administrativo, oficial e pessoal, produzida e recebida pelos membros desta família desde o século XVI até aos dias de hoje. Inclui ainda conjunto iconográfico - pintura e fotografia - e artístico relacionado com a produção documental.

Instrumentos de pesquisa, guias e publicações

Tombo datado de 1722.
Tombo datado de 1807.
Índice datado de 1997/98.

Zona de acesso

horário de funcionamento

Condição de acesso e uso

Pode ser consultado mediante contacto prévio por email com informação dos fins a que se destina a consulta.

Acessibilidade

área de serviços

serviços de pesquisa

serviços de reprodução

Áreas públicas

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS - ISDIAH: Norma Internacional para Descrição de Instituições de Acervo Arquivístico. Trad. Comitê de Boas Práticas e Normas. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009, 88 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-08-13; 2015-06-24.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

COELHO, Maria Helena da Cruz - D. João I, Lisboa: Círculo de Leitores, 2006, p. 57 e 76.

COSTA, Fernando Dores - Insubmissão. Aversão ao serviço militar no Portugal do século XVIII. Lisboa: ICS, 2010, p. 134.

CUNHA, Mafalda Soares da - A Casa de Bragança 1560-1640. Práticas senhoriais e redes clientelares. Lisboa: Editorial Estampa, 2000, p. 580.

MORENO, Humberto Baquero; FREITAS, Isabel Vaz de - A Corte de Afonso V. O tempo e os Homens. Lisboa: TREA, 2006, p. 236.

PIMENTA, Cristina - D. Pedro I. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006, p.175.

SAMPAYO, Luís de Mello Vaz de - Subsídios para uma biografia de Pedro Álvares Cabral. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1971. Separata da Revista da Universidade de Coimbra, vol. XXIV (1971).

SOUSA, António Caetano de - Historia Genealogica Da Casa Real Portugueza: desde a sua origem até o presente, com as Familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança justificada com instrumentos, e escritores de inviolavel fé e offerecida a El Rey D. João V. Lisboa: Officina de Joseph Antonio da Sylva, impressor da Academia Real, 1735-1749, Tomo IX, p. 224 e 635; Tomo XI, p. 125 e 137.

SOUSA, Maria João da Câmara Andrade e - Pedro de Figueiredo (1657-1722) – Uma biografia. Porto: Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família, Universidade Moderna do Porto, 1999.

SOUSA, Maria João da Câmara Andrade e - Da Linhagem à Casa: estratégias de mobilidade social num grupo familiar no Portugal moderno (séculos XVI-XVII). Lisboa: [s.n.], 2007. Tese de mestrado.

Notas de manutenção

Criado por Maria João da Câmara.

Pontos de acesso

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Lisboa, Portugal