Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- [1725-1753] (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
Entidade detentora
História custodial e arquivística
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Na disposição atual com que é entregue à leitura, está segmentado e desordenado (a cada fragmento foi atribuído um número sequencial dentro da cx. 186, mas não se seguiu a ordem original). Iniciava com uma Advertência e com uma pauta (índice) (doc. n.º 25 e continuação nos docs. n.º 2 e 34), que dá a conhecer a estrutura do inventário, o maço do cartório em que se encontrava a documentação de determinada parte e as folhas do livro em que vinha descrita. Numa primeira parte, são listados os Morgados administrados pelo Conde de Avintes com uma breve descrição de cada um, da localização e da identificação dos bens que lhe pertenciam, num misto de organização geográfica e de ordenação pela tipologia das propriedades. São referidas do mesmo modo as capelas administradas. Prossegue-se com uma parte dedicada à documentação da vila de Belas, estando as restantes divisões do inventário organizadas pela tipologia de outras escrituras existentes no cartório: bulas e breves; comendas; dotes; inventários; partilhas; privilégios; mercês; juros e tenças; testamentos; papéis avulsos; cartas do Marquês de Montalvão e prazo de Santar; róis; recibos e cartas missivas em castelhano e em português. Para todos eles é indicado o número do maço e são identificadas as folhas do livro em que vinham descritos os diplomas correspondentes.
Através das informações fornecidas por esta pauta, da paginação dos fragmentos e da numeração dos maços, conclui-se que o Livro estava assim ordenado: Morgado dos Alarcões e Soares (doc. n.º 3), em que são sumariados diplomas que se encontravam no maço 1; Morgado dos Portugais (doc. n.º 4), no maço 2; Morgado instituído por D. Ana Henriques (doc. n.º 5), no maço 3; Morgado instituído por Fernão de Melo (doc. n.º 6), no maço 6; Morgado instituído por Fernão Lopes (doc. n.º 10), no maço 7; Morgado instituído por D. Jerónima de Castro (doc. n.º 8), no maço 8; Morgado dos Eças (doc. n.º 7), no maço 9; Morgado dos Pinas (doc. n.º 9, que está truncado), no maço 10; Capela de D. Margarida de Castro em S. Francisco da Cidade (doc. n.º 11, que está incompleto), no maço 11; Capela de N.ª Sr.ª de la Antiga (doc. n.º 12), no maço 12; Belas (doc. n.º 35), no maço 13; Bulas (doc. n.º 15), no maço 14; Comendas (doc. n.º 16), no maço 15; Dotes (doc. n.º 17), no maço 16; Inventários e Partilhas (doc. n.º 18), no maço 17; Privilégios e Mercês (doc. n.º 19), no maço 18; Juros e tenças (doc. n.º 20), no maço 19; Testamentos (doc. n.º 20), no maço 20; Avulsos (doc. n.º 21), no maço 21; Avulsos (doc. n.º 33), no maço 22; Avulsos com procurações e sentenças (doc. n.º 22), no maço 23; Cartas e papéis do Marquês de Montalvão, seu testamento e o prazo de Santar (doc. n.º 23), no maço 24; Róis de várias obras e certidões de obras pagas (doc. n.º 23), no maço 25; Quitações e recibos vários (doc. n.º 23), no maço 26; Cartas em castelhano (doc. n.º 23), no maço 27; Cartas portuguesas e recibos vários (doc. n.º 24), no maço 28. Acha-se desaparecida a parte relativa aos Morgados de Airão e de Avintes, referida na pauta e cuja documentação estava nos maços 4 e 5.
Em cada uma destas partes do inventário, depois do sumário de cada diploma, é mencionado o maço a que pertencia e o seu número dentro dele — sempre apresentados de forma sequencial. Nas divisões iniciais, dedicadas aos morgados, encontra-se uma composição semelhante: começa-se pelo resumo dos registos relativos à sua instituição, aos instituidores e aos seus detentores ou administradores; num segundo momento, vem a distribuição dos títulos que dizem respeito à aquisição, à posse e à gestão dos bens pelas suas localizações ou pela designação das propriedades. Na estrutura das outras partes, as únicas que apresentam divisões internas a assinalar são o das Comendas — organizado pela designação das comendas — e o das Tenças — organizado pela designação dos organismos que as proviam.
No total, são catalogados mais de 758 diplomas com resumos sucintos e que foram produzidos, nos casos em que é apontado o ano, entre 1415 e 1753.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona das condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Cota(s)
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona da documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Na cx. 186 (BNP, MSS.), encontram-se documentos que estão associados a este inventário e à documentação que se encontrava no cartório do Conde de Avintes:
- n.º 36 e n.º 26 a 30 correspondem ao "Aditamento para o cartório de papeis que se acharão depois de arrimado (sic)", em que se apresentam acrescentos aos maços 1, 10, 11, 15, 16 e 20 descritos no inventário e novos maços de papéis avulsos e de cartas missivas. As suas folhas têm um tamanho diferente da unidade em descrição, por isso não os considerámos parte da mesma empreitada. No entanto, foram muito provavelmente depois anexados, uma vez que na primeira parte do aditamento (doc. n.º 36) se refere na fl. 23r “Aditamento Maço 5.º Do Morgado dos Alarcões e Soares. Pertence ao Maço 1.º dos Alarcões e Soares folha 1 deste Livro”. Notas semelhantes surgem nos outros documentos. Assinale-se , ainda, que estes fragmentos dizem apenas respeito aos maços 1 a 5, 12, 14 a 18, 20, 21 e 29 a 33 de aditamentos, os restantes devem ter desaparecido.
- n.º 13, 31 e 32 são fragmentos de outros inventários, com letra e formato da folha distintos dos aditamentos anteriormente referidos, em que vem mencionado o testamento de Rui Gomes e o morgado que instituiu, o conde de Avintes e aditamentos ao maço 13 relativo ao Morgado dos Eças.
No Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa, está o que parece ser um rascunho de um inventário com o seguinte título: “Indice dos documentos pertencentes ao cartório do Sr. marquês de Lavradio que se não acharão relacionados a[o]s que forão reunidos pelo conde de Lavradio D. Francisco d’Almeida" (cx. 48, n.º 6023). Provavelmente produzido em meados do século XIX, descreve mais de 278 diplomas distribuídos por 8 maços.
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Identificador da descrição
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Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.