Zona de identificação
Tipo de entidade
Forma autorizada do nome
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
- Condes de Oriola
identificadores para entidades coletivas
Zona da descrição
Datas de existência
História
locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos
A Casa de Alvito tem as suas origens no século XIV. Foi D. Diogo Lopes Lobo, o velho, quem, pela primeira vez recebeu o senhorio de Alvito. A filha do seu neto homónimo, apelidado o novo, D. Maria de Sousa Lobo foi a segunda esposa do referido D. João Fernandes da Silveira e veio a ser a herdeira da Casa devido à morte dos seus dois irmãos mais velhos.
D. João já havia sido casado uma primeira vez, com D. Violante Pereira, filha e herdeira de Joanes Mendes da Aguada, corregedor da Corte. Era formado em Leis pela Universidade de Lisboa e foi regedor das Justiças, chanceler-mor, escrivão da puridade e vedor da Fazenda de D. Afonso V. Serviu também este monarca no norte de África, assim como em funções diplomáticas em diferentes países europeus. Por isso, foi nomeado o 1.º barão de Alvito, de juro e herdade; título confirmado por D. João II em 1482. Sucedeu-lhe na Casa e senhorios, o filho primogénito do seu segundo casamento com D. Maria de Sousa Lobo, D. Diogo Lobo da Silveira. Entre os seus sucessores, D. João Lobo da Silveira, 4.º barão, e seu filho D. Rodrigo Lobo da Silveira, depois 5.º barão, participaram na jornada de Alcácer Quibir, ao lado de D. Sebastião, tendo o primeiro aí perecido.
Os membros desta família distinguiram-se quer pela sua faceta guerreira, sobretudo ligados à expansão portuguesa no norte de África, quer pela ocupação de altos cargos na administração do Reino, nomeadamente na carreira diplomática como representantes da Coroa portuguesa em outros Reinos.
Foi-lhes sucessivamente atribuído o título de condes de Oriola (1653) e de marqueses de Alvito (1766): o 1.º conde de Oriola foi D. Luís Lobo da Silveira, filho primogénito dos sextos barões; foi nomeado 1.º marquês de Alvito, D. José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma (1698-1773), 10.º barão de Alvito e 2.º conde de Oriola, casado com D. Teresa Assis de Mascarenhas, filha dos segundos condes de Óbidos.
O 4.º e último marquês de Alvito foi D. José Lobo da Silveira Quaresma (1826-1917), filho de D. Henriqueta Lobo da Silveira Quaresma (1796-1858) e do seu marido António Luís de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses; era, portanto, neto de D. José António Plácido Lobo da Silveira Quaresma (1769-1844), 3.º marquês do mesmo título.
contexto geral
Zona das relações
Entidade relacionada
Identificador da entidade relacionada
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Descrição da relação
Entidade relacionada
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Identificador da descrição
identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Nível de detalhe
Datas das descrições (criação; revisão)
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
PELÚCIA, Alexandra – “A baronia da Casa de Alvito e a expansão manuelina no Oriente ou a reacção organizada à política Imperialista”. In COLÓQUIO INTERNACIONAL, Lisboa, 2001 – A Alta Nobreza e a fundação do Estado da Índia: atas, org. João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues. Lisboa: Centro de História de Além-Mar / Instituto de Investigação Científica Tropical, 2004, p. 279-302.
VALÉRIO, João António – Subsídios para o estudo dos Lobo da Silveira, senhores de Alvito (1383-1488). Alvito: Câmara Municipal de Alvito, [1990].
ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins (coord.) — Nobreza de Portugal e do Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Ed. Enciclopédia, 1960, vol. 2, p. 267-270.