Lobo da Silveira. Família, barões, condes e marqueses de Alvito (1475-1910)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Lobo da Silveira. Família, barões, condes e marqueses de Alvito (1475-1910)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

  • Condes de Oriola

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

1475-1910

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

D. João Fernandes da Silveira foi o 1.º barão de Alvito, nomeado em 1475 por D. Afonso V.
A Casa de Alvito tem as suas origens no século XIV. Foi D. Diogo Lopes Lobo, o velho, quem, pela primeira vez recebeu o senhorio de Alvito. A filha do seu neto homónimo, apelidado o novo, D. Maria de Sousa Lobo foi a segunda esposa do referido D. João Fernandes da Silveira e veio a ser a herdeira da Casa devido à morte dos seus dois irmãos mais velhos.
D. João já havia sido casado uma primeira vez, com D. Violante Pereira, filha e herdeira de Joanes Mendes da Aguada, corregedor da Corte. Era formado em Leis pela Universidade de Lisboa e foi regedor das Justiças, chanceler-mor, escrivão da puridade e vedor da Fazenda de D. Afonso V. Serviu também este monarca no norte de África, assim como em funções diplomáticas em diferentes países europeus. Por isso, foi nomeado o 1.º barão de Alvito, de juro e herdade; título confirmado por D. João II em 1482. Sucedeu-lhe na Casa e senhorios, o filho primogénito do seu segundo casamento com D. Maria de Sousa Lobo, D. Diogo Lobo da Silveira. Entre os seus sucessores, D. João Lobo da Silveira, 4.º barão, e seu filho D. Rodrigo Lobo da Silveira, depois 5.º barão, participaram na jornada de Alcácer Quibir, ao lado de D. Sebastião, tendo o primeiro aí perecido.
Os membros desta família distinguiram-se quer pela sua faceta guerreira, sobretudo ligados à expansão portuguesa no norte de África, quer pela ocupação de altos cargos na administração do Reino, nomeadamente na carreira diplomática como representantes da Coroa portuguesa em outros Reinos.
Foi-lhes sucessivamente atribuído o título de condes de Oriola (1653) e de marqueses de Alvito (1766): o 1.º conde de Oriola foi D. Luís Lobo da Silveira, filho primogénito dos sextos barões; foi nomeado 1.º marquês de Alvito, D. José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma (1698-1773), 10.º barão de Alvito e 2.º conde de Oriola, casado com D. Teresa Assis de Mascarenhas, filha dos segundos condes de Óbidos.
O 4.º e último marquês de Alvito foi D. José Lobo da Silveira Quaresma (1826-1917), filho de D. Henriqueta Lobo da Silveira Quaresma (1796-1858) e do seu marido António Luís de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses; era, portanto, neto de D. José António Plácido Lobo da Silveira Quaresma (1769-1844), 3.º marquês do mesmo título.

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Quaresma, José António Plácido Lobo da Silveira (1769-1844) (n. 1769 - m. 1844)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1769-1844

Descrição da relação

Membro da família

Entidade relacionada

Meneses, Maria Bárbara de ([1745 ou 1751]-[post. 1784]) (n. [1745 ou 1751] - m. [post. 1784])

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

D. Maria Bárbara de Meneses casada com membro da família, D. Fernando José Lobo da Silveira Quaresma

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-12-23; 2015-06-26.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

PELÚCIA, Alexandra – “A baronia da Casa de Alvito e a expansão manuelina no Oriente ou a reacção organizada à política Imperialista”. In COLÓQUIO INTERNACIONAL, Lisboa, 2001 – A Alta Nobreza e a fundação do Estado da Índia: atas, org. João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues. Lisboa: Centro de História de Além-Mar / Instituto de Investigação Científica Tropical, 2004, p. 279-302.

VALÉRIO, João António – Subsídios para o estudo dos Lobo da Silveira, senhores de Alvito (1383-1488). Alvito: Câmara Municipal de Alvito, [1990].

ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins (coord.) — Nobreza de Portugal e do Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Ed. Enciclopédia, 1960, vol. 2, p. 267-270.

Notas de manutenção

Criado por Filipa Lopes.