Sousa. Família, senhores de Calhariz ([14--]-1812)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Sousa. Família, senhores de Calhariz ([14--]-1812)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

  • Sousas Calharizes

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

[14--]-1812

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

A família dos senhores de Calhariz ou Sousas Calharizes tem a sua origem na Casa dos barões de Alvito. Foi um filho secundogénito de D. João Fernandes da Silveira, 1.º barão de Alvito, e da esposa D. Maria de Sousa Lobo, D. Filipe de Sousa, quem a iniciou no século XV. Esta família foi consolidando o seu poder económico e social ao longo dos séculos. Vinculou à Casa importantes morgados (Santa Maria dos Olivais, Calhariz, Tavira, Monfalim e Fonte do Anjo) e algumas comendas. Muitos dos seus membros desempenharam funções de relevo em alcaidarias-mores (de Crato, Belver, Sertã e Ervededo), na Corte, na governação de possessões ultramarinas, assim como o cargo de Capitão da Guarda Real Alemã, transmitido por via varonil desde 1578 e que passou a ser considerado propriedade a 24 de agosto de 1669. Essencial para o engrandecimento patrimonial da Casa foram igualmente as alianças matrimoniais e, consequentemente, as heranças recebidas.
D. Filipe de Sousa, um dos prováveis produtores do “Livro mestre que ensina a buscar os papéis do cartório de D. Filipe de Sousa”, foi um dos representantes desta família, tendo sucedido a seu pai, D. Francisco de Sousa, nos vínculos da Casa, quando este faleceu em 1711. Em 1714, D. Filipe foi sucedido pelo filho, Francisco de Sousa. Este último morreu em 1729, com 29 anos e sem descendência, sucedendo-lhe nos vínculos que possuía o irmão D. Manuel de Sousa, que se casou, em 1735, com a princesa Leopoldina de Holstein Beck, filha primogénita de Frederico Guilherme e da duquesa Maria Antónia Josefa. Por este casamento a Casa passou a ser representante do título de conde de Sanfré no Piemonte.
O neto de D. Manuel, D. Pedro de Sousa Holstein (1781-1850) veio a ser o primeiro conde de Palmela (1812) e, depois, sucessivamente marquês (1823) e duque do mesmo título.

(Considerou-se a atribuição do título de conde de Palmela, em 1812, um marco, tendo-se criado um registo de autoridade para a Família Sousa e Holstein, do conde, marquês e duques de Palmela).

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Sousa, Francisco de (1700-1729) (n. 1700-02-25 - m. 1729-11-14)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1700-1729

Descrição da relação

Membro da família

Entidade relacionada

Meneses, Catarina de (1677-1740) (n. 1677-02-29 - m. 1740-12-08)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1690-1740

Descrição da relação

Catarina de Meneses casada com membro da família, Filipe de Sousa.

Entidade relacionada

Sousa, Filipe de (1666-1714) (n. 1666-06-24 - m. 1714-10-12)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1666-1714

Descrição da relação

Membro da família

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-12-23; 2015-05-19.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 2, jan. 2015]. D. Filipe de Sousa, comendador de São Martinho de Sande. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/nome/28048/d-filipe-de-sousa-comendador-de-sao-martinho-de-sande/ >.

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 2, jan. 2015]. D. Filipe de Sousa. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/nome/20188/d-filipe-de-sousa/>.

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 2, jan. 2015]. D. Manuel de Sousa, senhor de Calhariz. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/nome/17484/d-manuel-de-sousa-senhor-de-calhariz/>.

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 2, jan. 2015]. D. Pedro de Sousa Holstein, 1º duque de Palmela. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/nome/5434/d-pedro-de-sousa-holstein-1-duque-de-palmela/>.

URBANO, Pedro – A Casa de Palmela. Lisboa: Livros Horizonte, 2008, p. 13-16 e 126-128.

URBANO, Pedro – “A Casa de Palmela e a economia dos rendimentos”. In CONGRESSO HISTÓRICO DE GUIMARÃES, 4, Guimarães, 2006 – Do Absolutismo ao Liberalismo. Guimarães: Câmara Municipal de Guimarães, 2009, p. 627-629.

VALÉRIO, João António – Subsídios para o estudo dos Lobo da Silveira, senhores de Alvito (1383-1488). Alvito: Câmara Municipal de Alvito, [1990], p. 23-31.

Notas de manutenção

Criado por Filipa Lopes.