Vasconcelos. Família, morgados do Esporão (1489-1653)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Vasconcelos. Família, morgados do Esporão (1489-1653)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

1489-1653

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Considerámos a existência da família por relação ao uso obrigatório do apelido Vasconcelos pelos sucessores do morgadio, ou seja, entre a refundação efectuada por Álvaro Mendes de Vasconcelos em 1489, com a anexação da suas terça e da de sua mulher ao morgadio herdado por esta, por ausência de herdeiros masculinos, da fundadora, a sua tia-bisavó Teresa Eanes da Fonseca; e a morte sem sucessores do último morgado descendente da linha Vasconcelos, ou seja, Francisco de Vasconcelos, primeiro conde de Figueiró. A refundação é feita pelo referido administrador tendo em conta a próxima sucessão do filho, João Mendes de Vasconcelos, o produtor do tombo de 1526; com este, serão quatro as gerações de varonia Vasconcelos a administrar o morgadio. O percurso da família é pautado pela ascensão social, através da inserção na corte régia de João Mendes de Vasconcelos, a partir do serviço à casa ducal de Guimarães pelo seu pai, que detinha porém já o estatuto de cavaleiro fidalgo da Casa real e que recebe no final da vida uma tença significativa, por serviços prestados nas guerras de África e com Castela. Os bens herdados por via materna, ou seja, o antigo morgadio dos Fonsecas, contribuíram também para o enriquecimento. O filho e sucessor de Joãp Mendes de Vasconcelos prossegue a carreira diplomática e o seu neto desempenhará elevados cargos na administração municipal de Lisboa e na régia, morrendo em Madrid, como membro do Conselho de Estado. O filho deste, último morgado do nome, mantém-se na corte de Madrid como mordomo da Rainha, e aí morre em 1653. Fora agraciado com o título de conde de Figueiró, casa onde se passa a inserir o morgadio; após a morte sem sucessão do 3.º conde, sobrinho neto do 1.º, o morgadio entra na casa dos Condes de Vila Nova de Portimão, por herança familiar. Esta casa passará mais tarde a usar o título de Marqueses de Abrantes, que foram os últimos proprietários do vínculo.

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Melo, Briolanja de ([c.1510]-1541) (n. [c.1510] - m.1541)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[c.1510]- 1541

Descrição da relação

Briolanja de Melo é a segunda mulher de João Mendes de Vasconcelos, segundo administrador do morgadio do Esporão na varonia Vasconcelos

Entidade relacionada

Vasconcelos, João Mendes de ([?]-1541) (n. [?] - m. 1541)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

1497-1541

Descrição da relação

João Mendes de Vasconcelos é o segundo administrador do morgadio do Esporão na varonia Vasconcelos

Entidade relacionada

Távora, Luís Gonzaga de Lencastre e (1937-1993) (n. 1937 - m. 1993)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

O morgadio do Esporão veio a pertencer à Casa dos Marqueses de Abrantes por via sucessória, através dos condes de Figueiró e dos condes de Vila Nova de Portimão

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2015-04-29; 2015-06-25.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

FREIRE, Anselmo Braamcamp - Brasões da Sala de Sintra. 2.ª ed. Lisboa: IN-CM, 1973 [reprodução fac-similada, 1996], vol. 1, p. 386 e ss.

ROSA, Maria de Lurdes – O morgadio em Portugal, sécs XIV-XV. Modelos e práticas de comportamento linhagístico. Lisboa: Estampa, 1995, p. 193, 224 e ss.

Notas de manutenção

Criado por Maria de Lurdes Rosa.